domingo, 11 de abril de 2010

Arrisque-se

Se existem três sapos numa folha, e um deles decide pular da folha para a água, quantos sapos restam na folha?
A resposta certa é: Restam três sapos.
Porque o sapo apenas decidiu pular.
Ele não fez isso.

Nós não somos como o sapo, muitas vezes?

Que decide fazer isso, fazer aquilo, mas ao final acabamos não fazendo nada?

Na vida, temos que tomar muitas decisões. Algumas fáceis; algumas difíceis.

A maior parte dos erros que cometemos não se deve a decisões erradas.

A maior parte dos erros se deve a indecisões.

Temos que viver com a conseqüência das nossas decisões.

E isto é arriscar. Tudo é arriscar.

Rir é correr o risco de parecer um tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo.
Expor suas idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de morrer.
Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.

Os riscos precisam ser enfrentados, porque o maior fracasso da vida é não arriscar nada.

A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada.

Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce ou vive.

Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade.

Apenas quem arrisca é livre.

O pessimista queixa-se dos ventos. O otimista espera que mudem. O realista ajusta as velas.

("To Risk", autor desconhecido - Tradução de Rita Amaral).

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